quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Avó

Ainda oiço a tua voz, avó. E tenho saudades. Muitas.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Não custa (quase) nada

A prima M e o primo R deram-nos este presente. E nós amámos!

Pensamento do dia #2

"O valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis."

Fernando Pessoa

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Mais uma ajudinha, se faz favor

Bem, como no primeiro pedido via blog consegui logo umas óptimas ajudas, vou voltar a apelar ao vosso espírito natalício. E o que eu preciso desta vez? Ora bem, preciso de pessoas que tenham ficado desempregadas e que isso tenha sido a melhor coisa que lhes aconteceu na vida. Ou seja, a seguir abriram o negócio com que sempre sonharam. Há para aí alguém disposto a ajudar-me?
Muito agradecida.
As respostas podem ir para monicarmenezes@gmail.com

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Para os que vêm aqui espreitar, ajudem-me...

Meninos e meninas, já que vêm aqui espreitar este adormecido blogue, passem a contribuir com alguma coisa, como por exemplo, ajuda para uns trabalhos. Ora bem, alguém conhece senhoras até os 50 anos que sejam domésticas? Ou seja, que façam a lida toda da casa, que não tenham empregadas nem para passar a ferro e que não tenham qualquer tipo de ordenado? Conhecem? Hum? Vá, ajudem lá.
Agradecida,

Eu

Palavra do dia

PREGUIÇA
(latim pigritia, -ae, lentidão, vagar, preguiça)

s. f.1. Propensão para não trabalhar. = mandriice, ócio, vadiagem
2. Demora ou lentidão em agir. = vagar
3. Gosto de estar na cama, de se levantar tarde.
4. Pau grosso em que estão pregadas as cangalhas da moega da atafona.
5. Corda que dirige o peso que se vai guindando para este não tocar na parede ou não se prender em alguma escabrosidade.
6. Zool. Género de mamíferos, desdentados, bradípodes da América do Sul.
7. Serralh. Aparelho para descansar ou encostar uma barra de ferro em que se trabalha.
8. Bras. Lomba, lombeira.

Pensamento do dia

"Chata é a pessoa que fala quando gostaríamos que nos escutasse" - Ambroise Bierce

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Qual é a dificuldade?

Eu mando um mail com uma pergunta. A pessoa manda um mail a dizer que envia resposta no dia x. Chega o dia x não há resposta. Mando outro mail a relembrar que preciso da resposta. A pessoa manda um mail a dizer que afinal responde no dia y. Chega o dia y e nada. O que faço?

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Para os que têm a mania...

Para os que têm a mania que são perfeitos, que sabem escrever que é um primor, que falam como ninguém, aqui vai um reparo: não se diz há 7 anos atrás. Basta há 7 anos. Simplesmente porque não podia ser há 7 anos à frente.
Alguém passa esta mensagem ao Sócrates e a muito boa gente armada aos píncaros que para aí anda? Obrigada.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Fly London


Ainda não consegui parar de rir com isto.
Uma amiga contou-me que uma reputada relações públicas da nossa praça acredita que a marca Fly London é o nome de uma nova agência de viagens que voa para Londres. Ahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahaahahahahah! Muito bom!

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Não cuspas no prato onde comeste, mas...



Eu já trabalhei na Caras - 5 anos - e sei que não me fica bem fazer estes reparos, mas hoje não resisti. É muito delicioso!

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Pantanix

O spray para matar os nossos novos animais de estimação diz que é uma loção eficaz que, através do forte odor, mata os bichinhos por falta de ar e desidratação. O que eu acho é que o forte odor deixa qualquer humano tão drogado que até se esquece que está cheio de animaizinhos na cabeça.

Animais


Estavamos há alguns meses sem animais de estimação cá em casa. Primeiro partiu o querido Guedes, depois morreu o terceiro peixe e decidimos pôr o quarto peixe num lago para não entrar em depresssão devido à solidão.
Há uns dias, sem pedirmos nada a ninguém, ganhámos uns quantos destes animais de estimação. Que nojo!







segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Foi um pesadelo ou aconteceu mesmo?

O que é pior do que ter um furo no pneu logo que se sai de casa? Eu respondo: ter outro furo no pneu quando se está a regressar a casa. E tudo pode piorar? Eu respondo: pode, se isto tudo acontecer num domingo. Porquê? Eu respondo: a Norauto de Alfragide só abre de manhã, a de Sintra fecha às 19h e só nos apercebemos disso quando são 18h43. O que resta? A de Almada. Ainda não é mau suficiente? Não, não é. Em vez de um temos que comprar dois pneus. E o pesadelo acabou? Não, não acabou. Um parafuso entortou e agora o pneu não sai. Onde estou eu agora? Em casa. E o meu carro? No parque de estacionamento do Pingo Doce de Linda-a-Velha. Há dias maus? Há.
E para que não me venham aborrecer com pedagogias baratas, eu sei que o mais importante é estarmos todos muito bem de saúde, juntos e felizes, mas há dias em que só apetece dizer asneiras. ?/%$#"#"$!#""#$%&/()=?=)(/&%$#

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Saudades

Leu-me o António, há uns dias, uma notícia sobre o novo filme do Shrek. Dizia: "Shrek está farto da família, mas descobre que é mais difícil estar sem ela."
Filhos no Algarve e as saudades a fazerem das suas.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Boas notícias


Para este blog não parecer um obituário - ora morre um jornal, ora morre um actor - também vou dar boas notícias: faltam dois dias para ir de férias! Ah pois é!

António Feio #2

EStive com ele meia dúzia de vezes. Vi algumas das peças que ele encenou ou em que participou. Nunca me esquecerei de quando ele se esqueceu do guião na peça "Arte" e só se ria, ria, ria. E é assim que vou recordá-lo. A rir. Vou recordar as várias conversas que tivémos ao telefone, as tristes ou as que me fizeram rir. Vou recordar a conversa sobre amor quando eu fazia figas para que ele e a Cláudia Cadima voltassem a entender-se. Vou recordar o entusiasmo com que ele disse que ia ser homenageado pelo PR. Vou recordar os insultos que ele fez ao jornal onde eu trabalhava. Vou recordar os telefonemas cheios de mau humor. Vou recordá-lo, simplesmente. E vou recordar isto:

"É óbvio que vou morrer mas isso todos vamos. O que me assusta não é a morte, é viver mal a vida. (...) Há um ano eu era um homem diferente. Passei a dar mais atenção às coisas fundamentais, os amigos, os filhos."

24horas, Março de 2010

António Feio

Neste momento só me lembro da conversa que tivémos em Março. A lição de vida que ele me deu. Chorei a 16 de Março, choro hoje 29 de Julho.

terça-feira, 29 de junho de 2010

29 de Junho de 2010



Esta, ironicamente, toda a gente vai comprar. Porque não há neste país quem não vibre com o sofrimento alheio.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Ironias

No dia em que faz cinco anos que o meu filho nasceu, estou sentada na secretária do jornal a escrever para a última edição que sai amanhã. 28 de Junho é, definitivamente, um dia de mudança.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Isto liga tão bem agora

O PRIMEIRO DIA


A principio é simples, anda-se sozinho
passa-se nas ruas bem devagarinho
está-se bem no silêncio e no burburinho
bebe-se as certezas num copo de vinho
e vem-nos à memória uma frase batida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida

Pouco a pouco o passo faz-se vagabundo
dá-se a volta ao medo, dá-se a volta ao mundo
diz-se do passado, que está moribundo
bebe-se o alento num copo sem fundo
e vem-nos à memória uma frase batida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida

E é então que amigos nos oferecem leito
entra-se cansado e sai-se refeito
luta-se por tudo o que se leva a peito
bebe-se, come-se e alguém nos diz: bom proveito
e vem-nos à memória uma frase batida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida

Depois vêm cansaços e o corpo fraqueja
olha-se para dentro e já pouco sobeja
pede-se o descanso, por curto que seja
apagam-se dúvidas num mar de cerveja
e vem-nos à memória uma frase batida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida

Enfim duma escolha faz-se um desafio
enfrenta-se a vida de fio a pavio
navega-se sem mar, sem vela ou navio
bebe-se a coragem até dum copo vazio
e vem-nos à memória uma frase batida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida

E entretanto o tempo fez cinza da brasa
e outra maré cheia virá da maré vazia
nasce um novo dia e no braço outra asa
brinda-se aos amores com o vinho da casa
e vem-nos à memória uma frase batida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida.

Sérgio Godinho

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Junho

Hoje apercebi-me que o mês de Junho sempre teve importância na minha vida. Pelos bons e pelos maus motivos.

Foi em Junho que comecei a trabalhar na Caras.
Foi em Junho que saí da Caras.
Foi em Junho que entrei no 24horas.
Foi em Junho que fui mãe pela primeira vez.
Foi em Junho que soube que estava grávida pela segunda vez.
Foi em junho que soube que o jornal 24horas, onde trabalho, vai fechar...

terça-feira, 22 de junho de 2010

Estou mesmo velha...

No sábado à noite, depois de ter tomado dois ben-u-ron e um brufen para combater uma miserável enxaqueca, adormeci no sofá. Tive que me levantar quando o meu filho, que está a 6 dias de fazer 5 anos, tocou à campaínha. Eram perto das 23h e ele tinha ido sair com um amigo. Gel no cabelo e calças rasgadas. E isto não era uma sonho. Juro!

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Guedes


Conheci-o nos Jardins de Belém há cerca de nove anos. Estava com o António. Não foi um amor à primeira vista, nem à segunda, nem nada que se pareça. Mas acho que ele gostou logo de mim. Até há bem pouco tempo eu estava convicta de que não gostava dele. Era capaz até de jurar a pés juntos. Claro que gostava de quando ele punha os meus filhos a rir, claro que gostava do brilho dos olhos no António quando brincava com ele, mas claro que detestava a baba, o som das patinhas no chão de madeira, o problema de flatulência, o chão da cozinha sempre sujo e os pêlos espalhados pela casa.
Recordo-me de quando me zanguei a sério com o António por o "tal" José Bastos Guedes ter roído o sofá acabado de comprar, e hoje tenho na cabeça as inúmeras discussões que tivemos por causa dele.
Ontem, depois de me ter despedido dele, de lhe dar festinhas como, provavelmente, nunca lhe tinha dado na vida, senti umas saudades enormes e uma angústia por não lhe ter dado os mimos que aquela cara patusca também merecia. Ontem, foi preciso vê-lo deitado na cama, sem ele nos ver, sem ele se atirar para cima de nós, sem ele se babar, sem ele escorregar com as suas patinhas no chão de madeira, para ter a certeza que gostava dele. Porquê? Porque a minha família também era ele, porque a minha história, a história dos meus filhos, principalmente a história do António, também se escreve com os latidos dele.
Hoje a nossa casa está mais vazia. Estamos todos mais vazios. O Tiago não percebe porque ele preferiu ir para o céu, a Madalena não tem ninguém para refilar e mandar para a "pama". E engraçado é receber telefonemas ou mensagens de família e amigos a quem o Guedes também lhes marcou, mesmo que digam, tal como eu, que embirravam tanto com ele...
Hoje não me sai mesmo da cabeça o dia em que o conheci aos pulos nos Jardins de Belém. E essa é imagem que eu quero guardar de ti, seu chato mal cheiroso...

terça-feira, 15 de junho de 2010

Está dito!

Aconteça o que acontecer daqui a umas horas no Nelson Mandela Bay eu não gosto do Carlos Queiroz. Só para depois ninguém me atirar à cara que só porque perdemos é que eu venho para aqui criticá-lo. E também não gosto do Ronaldo, nem do Simão, nem das vuvuzelas.

Gosma

Querida gosma, agora que já me deixaste quase quatro dias de cama, com uma garganta que nem se vê de tão inchada e tão branca (blagh), com dores de corpo insuportáveis e febres mirabolantes que me puseram a sonhar com o mourinho, agradeço que assim tão rapidamente como apareceste te vás embora também. Por tua culpa deixei de entrevistar o Mia Couto e isso nunca te perdoarei. Nunca, ouviste?

sexta-feira, 4 de junho de 2010

André Villas Boas


Aposto que agora o meu clube vai passar a ter umas centenas de adeptas betas só para verem este senhor a dar indicações para dentro do campo. Eu cá só espero que se porte bem e que os bons resultados apareçam já. (mas claro que o rapaz até ser agradável à vista também é importante...)

A minha avó

A Maria Angelina é a minha avó, a única que tenho. Está há quase duas semanas deitada na cama de um hospital. Está melhor do que quando entrou, mas já não é a Maria Angelina. A Maria Angelina das gargalhadas sonoras, a Maria Angelina da voz alta, a Maria Angelina cheia de humor. O que dói é que, provavelmente, mesmo quando sair da cama daquele hospital ela nunca mais vai ser a minha Maria Angelina. Essa, tenho a certeza, ficou com o avó naquele doloroso 15 de Junho de 2008.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Maria Angelina

Maria Angelina, solta lá uma gargalhada, levanta a voz e melhora, por favor.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Declaração de amor

Hoje recebi a mais bonita declaração de amor. Chorona como sou, tive que me fechar durante uns minutos na casa de banho do jornal a enxugar as lágrimas de alegria/amor/felicidade/paixão/cumplicidade que aquele texto me proporcionou.
Agora vou ali chorar mais um bocadinho e depois já volto.
Apre, que amo mesmo este (o meu A.) homem!

A agenda

Por motivos profissionais tenho uma agenda repleta de nomes sonantes (uns mais do que outros) de Portugal. Todos os dias, por um motivo ou por outro, tenho que recorrer a ela para trabalhar e todos os dias deparo-me com nomes de pessoas que já morreram. Na letra "R", por exemplo, assim seguidinho só para cortar mais rapidamente o coração, está Raul Solnado, Raul Indipwo e Raul Durão. Dói.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Sim, fui eu que te beijei


Vá, eu assumo. Fui eu que te beijei.
Nove anos depois tenho cada vez mais a certeza que foi o atrevimento certo na hora certa.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Bimbos

Há coisas que estão no sangue das pessoas e a bimbice é uma delas. Não há cá malas Carolina Herrera, sapatos xpto, férias em locais caros, mas nada empolgantes como o Algarve, tiques de nova rica e etc e tal que possam esconder o que corre nas veias de certas pessoas: a bimbice. Deve ser difícil viver nessa dualidade.

Conversas

Estavam duas miúdas sentadas atrás de mim no comboio que liga Paço de Arcos a Cais do Sodré. A conversa estava cheia de palavras imperceptíveis:

miúda1 - Então eu fui lá e ele não sei quê e bababa...
miúda2 - A sério?
miúda1 - Sim. E eu coiso que não podia e bababa...
miúda2 - Jura!
miúda1 - Humhum

Viva a selecção

Portugal conseguiu não perder com essa selecção que mete medo a qualquer entendido de futebol e que se chama Cabo Verde. Estou mesmo contente por não termos perdido. É bom sinal, é sinal que com a Costa do Marfim levamos só uns dois ou três golos, com a Coreia um ou dois e com o Brasil, ah, com o Brasil, não sofremos menos do que quatro. Viva a mediocridade! Viva termos o melhor jogador do mundo e a selecção não valer nada! E, acima de tudo, viva o Queiroz que desde que chegou à selecção conseguiu pôr todos a jogar mal. Não é para qualquer um...

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Em grande

Foi um fim-de-semana em grande. Houve direito a almoço nas pizzas, corte de cabelo dos putos, mourinho a ganhar a taça, peddypaper com o tiago e os restantes "meninos da mamã", passeio de canoa, piquenique com bons amigos (um que não via há séculos e que foi muito bom rever), continuação do piquenique em casa, conversa boa, muita brincadeira e tudo culminou com a Madalena a dormir a noite inteira. O que posso pedir mais para ser feliz?

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Muda de corpo

Mas também há a versão roupa diferente todos os dias, mas suor acumulado nos sovaquinhos também todos os dias. Ai, o calor!

Ginástica perigosa

Ontem, como todos os dias, mal acabou o meu dia no jornal desci os cinco andares do edifício pelas escadas. Sandálias altonas nos pés, telemóvel ao ouvido para saber as últimas dos miúdos lindos e no último degrau, mesmo no ultiminho que lá estava, esta pesadona caiu redonda no chão! Sandálias por um lado, telemóvel grudado no ouvido, mala escarrapachada no chão e uma vontade de rir e chorar ao mesmo tempo. Se doeu? Não vamos falar sobre isso. Se deixou mazelas? Também não vamos falar sobre isso.

Muda de roupa II

É mais grave do que eu escrevi ontem. A mesma t-shirt continua no mesmo corpo. Nem me vou chegar ao pé!

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Muda de roupa

Como posso ter boa opinião de uma pessoa que usa a mesma t-shirt dois dias seguidos? Como?

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Felicidade

Felicidade é estar deitada no sofá com dois putos lindos ao colo a cantar canções infantis e bater palmas no fim. Tão simples e tão bom.

Não durmas bem, não Madalena

Só pode ser do cansaço. Só pode ser do cansaço emocionar-me com a homenagem que ontem estavam a fazer à Fátima Lopes no seu programa da SIC. Só pode ser do cansaço emocionar-me com o relato que os repórteres da TSF estavam a fazer hoje de manhã com a chegada do Papa ao Porto. Só pode ser do cansaço emocionar-me com a morte do Saldanha Sanches. Não durmas bem, não Madalena que a tua mamã ainda se transforma em alguém que chora mais que a Fátima Lopes (com ou sem homenagem no seu programa da SIC).

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Riso

Ontem, assim por volta das 22h, tive um ataque de riso, mas daqueles ataques que quase me levaram a morrer de tanto rir...

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Cheiros

Fui à Confeitaria do Marquês comprar uma sandes de panado. Não havia. A senhora do balcão sugeriu-me uma de tirinhas de carne com coentros. Pedi para embrulhar e trouxe. Mas o que tenho mesmo na memória é o cheiro a chulé que o senhor de cinquenta e poucos anos que comia uma sopa ao meu lado tinha nos pézinhos. E tomar banho, não? E pôr o sapatos a arejar, também não?
Ainda estou agoniada...

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Cebola

Gosto de bifes à cebolada, gosto de arroz frito com cebola, gosto de refogados (não de cabelos e corpos a cheirar a refogado), mas não gosto de cebola crua. Por isso, senhores cozinheiros do Go Natural, o que é que se passa na vossa cozinha? Receberam um carregamento de toneladas e toneladas de cebolas e agora para não se estragarem têm que pô-la em todos os pratos? Chapata de camarão com molho de ervas e... CEBOLA. Massa com camarão e... CEBOLA. Wrap de camarão com molho tailandês e... CEBOLA. Chapata de sapateira e... CEBOLA. E a cebola é em cubos de 3 metros por 4 ou em rodelas de diâmetros de 7,5m. Qualquer dia o mascarpone de maracujá, a mousse de limão ou o cheesecake também vêm adornados com este pitéu.
Arghhhh, que vómito.

Ping Pong #1

A Alexandra, a minha colega do lado direito, aquela a quem eu gosto de chamar "menina Ho", lançou-me um desafio. Então, no blogue da vizinha podem encontrar o desafio, basta procurarem a primeira partida de Ping Pong que a menina Ho me lançou.

A minha raquetada está aqui. A resposta da vizinha surgirá dentro de dias ou quando bem lhe apetecer!

Aquele sorriso, aqueles dentes rectilíneos que ele escovava ciclicamente de três em três horas para mostrar ao mínimo esgar de boca de alguém que por ele passasse, estava esgotado. Ele, aquele homem que durante anos, uma vida inteira – que no caso dele se resumia a 37 anos, seis meses e cinco dias – se tinha feito passar por extrovertido, não aguentava mais a farsa. Era um homem tímido. Não gostava de falar. Não gostava que o abordassem sem conhecimento prévio. Não gostava que lhe tocassem, que lhe mexessem nas mãos, que roçassem os lábios nas bochechas, que lhe dessem palmadas fortes nas costas. Ele já não tinha tempo e já não podia desperdiçar essa falta de horas de vida. O médico tinha sido peremptório. Por isso, era agora ou nunca. E o nunca estava logo ali de olhos esbugalhados a olhar para ele.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Podem ter orgulho em mim, meus queridos filhos

Tiago e Madalena, a vossa mãe não é nem de longe nem de perto a melhor jornalista de Portugal, nem de Lisboa, nem do jornal onde trabalha. Mas de uma coisa podem ter a certeza, a vossa mãe é uma pessoa séria, que não achincalha ninguém e que faz o trabalho com a maior honestidade possível. E, acima de tudo, a vossa mãe é uma profissional que se orgulha de trabalhar bem com essa ferramenta que é a língua portuguesa. Se algum dia uma senhora loira, que diz que canta, que sonha com anjinhos e outras coisas tão interessantes como estas vos disser que a vossa mãe não sabe escrever, vocês soltem uma gargalhada e virem-lhe as costas. Essa senhora escreve "pudermos" com "o" e "há" sem "h" (só para dar uns exemplos).
Em relação ao uso da Língua Portuguesa, pelo menos em relação a isso, vocês podem ter orgulho em mim.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Sabedoria

"Porque será que quanto menos as pessoas têm para dizer, mais o dizem da maneira mais pomposa e pedante possível? Será para enganarem os outros ou para se enganarem a si próprios?"

in "O Jogo do Anjo", de Carlos Ruiz Zafón

Patrocínio

Alguém me arranja um patrocínio para calças de criança e ténis? O Tiago joga à bola 12 horas por dias e as calças e ténis andam a ressentir-se disso. Não há bolsa de mãe que aguente...

sexta-feira, 19 de março de 2010

É a isto que se chama rotina, não é?

O despertador toca invariavelmente todos os dias à mesma hora. São raras as vezes em que, àquela hora em que o despertador me tira de um sono nem sempre retemperante, a Madalena não está já a dormir entre nós, mãos escarrapachadas a esborrachar-me a cara. Não me levanto logo. Não consigo. Olho para o relógio e penso todos os dias, invariavelmente à mesma hora, que estou atrasada, muito atrasada. Ganho coragem. Saio da cama. De um lado o António, do outro a Madalena que já está de mãos esticadas sobre o rosto do papá. Corro para a banheira. Penso no que vou vestir. Visto-me sem vontade. A buzina da Apapol corta o silêncio característico da praceta. Mais uma corrida. Primeiro à procura dos sapatos, depois para descer as escadas para a sala, procurar as moedas que o António deixa na consola e descer as escadas para a rua. A carrinha ainda lá está. Três bolinhas, uma vianinha mal cozida e um pãozinho de leite. Às vezes levo dois pãezinhos. Mais uma corrida para casa. Pego na lancheira do Homem-Aranha. Leite com chocolate ou iogurte, bolachas ou cereais, uma bolinha ou um pãozinho de leite com queijo ou fiambre ou doce ou marmelada ou uma espécie de Nutela biológica que a dedicada avó Paula arranjou. Lancheira na porta para não me esquecer dela. Cozinha outra vez. Pequeno-almoço para o Tiago. Pequeno-almoço para a Madalena. Pequeno-almoço para mim. Antes de voltar a subir as escadas a correr, preparo uma sandocha para o almoço, lavo uma peça de fruta, escolho um iogurte. Subo as escadas para o andar de cima. Já abri os estores do Tiago e do quarto onde a Madalena esborracha com as mãos o rosto do papá. O Tiago não reage. A Madalena lança logo o seu sorriso charmoso ou, nos dias mais azedos, o seu meio choro de descontentamento. O Tiago acorda a custo. A Madelaena já comeu e já está refilar porque não quer tirar as meias ou porque não se quer vestir ou porque sim. O Tiago diz que lhe dói a barriga como lhe dói sempre que tem que comer. O ponteiro do relógio não pára. Mais uma corrida para o carro. Antes o drama de que brinquedo levarão para a escola. O Tiago quer a bola e as luvas de futebol. A Madalena quer o bebé. Descemos as escadas. Entramos no carro. Eles discutem no banco de trás. Chegamos à escola. Mais uma corrida para chegarmos a horas. Podia descrever o resto do meu dia, mas têm sido todos tão monótono que não quero que adormeçam a ler isto. Se é que já não estão a dormir...

terça-feira, 16 de março de 2010

Conversas telefónicas

Ele perguntou-me se eu tenho medo de morrer. Eu disse que sim. Não menti. Tenho mesmo muito medo de morrer. Acho que todos temos. Todos temos medo de não estar cá amanhã para fazer o que tinhamos marcado na agenda. Eu não vivo a pensar nisso, mas ele hoje pôs-me a pensar nisso. E enquanto falei com ele tenho que confessar que fiquei com uma lágrima no olho a pensar que, inevitavelmente, vou morrer um dia. E que esse dia tanto pode ser daqui a 50 anos como hoje, amanhã, depois de amanhã. Ele, que tem um cancro, diz que não tem medo da morte. Tem mais medo de viver mal a vida. E também de lágrima no olho eu pensei como, às vezes, vivo mal a vida.

Que raio... Se ouvirem falar de uma jornalistazeca que se emocionou a falar com o António Feio, assumo: fui eu. Eu gosto dele. Simpatizo com ele. E estou realmente triste por ele estar doente. Mas hoje estou passada por ele me ter posto neste estado parvo de nostalgia.

segunda-feira, 15 de março de 2010

A minha menina

A piada de ter um filho e uma filha é poder ver as diferenças entre um rapaz e uma rapariga. E chegar à conclusão de que com apenas dois anos a Madalena já é mesmo uma menina.

A Madalena acorda e com um gesto elegante e quase sensual afasta o cabelo dos olhos.

A Madalena acorda e depois do gesto elegante e quase sensual pede um ganchinho para o cabelo não lhe ficar a tapar os olhos.

A Madalena gosta de roupa.

A Madalena delira com vestidos.

A Madalena adora receber presentes e dá gritinhos de alegria quando vê que é roupa.

A Madalena gosta de pôr cremes.

A Madalena adora dizer "A Mahena é linda".

Sou só eu ou...

... toda a gente acha inacreditável o folclore que os pais do pequeno Diogo fazem na imprensa? O pequeno Diogo, que por acaso é sobrinho do Simão Sabrosa, morreu há precisamente um ano quando foi levado por uma onda. Um drama indescritível, principalmente para quem, como eu, tem dois filhos e começa logo a pensar "e se tivesse sido com eles?". Que os senhores chorem, berrem, atirem-se ao chão consumados pelo dor, eu percebo. O que eu não consigo entender é que gostem de ter a imprensa ao seu lado quando choram, berram e atiram-se para o chão consumados pela dor. O que se passa com esta gente? No Natal fizeram uma produção para uma revista a falarem da dor de ter perdido um filho. Falar faz bem, mas darem uma entrevista com fotos junto à árvore de Natal e etc e tal? Irem lançar flores ao mar para recordar O FILHO QUE MORREU HÁ UM ANO e posarem para as fotos? Mas esta gente droga-se ou quê? Agora são figuras públicas porque a 15 de Março de 2009 uma onda lhes roubou um dos seus tesouros e, por acaso, esse tesouro é sobrinho de um futebolista de renome? Não é por ser jornalista que neste caso quem menos culpo são os jornalistas. Neste caso COMPLETAMENTE ABSURDO culpo os paizinhos que parece que estão a adorar sofrer, principalmente se esse sofrimento se estampar nas capas de todas as revistas e jornais.
Estou mesmo indignada.

domingo, 7 de março de 2010

Todos temos uma história...

... todos somos filhos de alguém, todos nascemos em algum lado, todos temos alguma coisa para contar.
Quem acha que quem enche as páginas das revistas cor-de-rosa é que tem uma história fora de série, vive amplamente enganado. As revistas cor-de-rosa são feitas para sonhar. As pessoas que aparecem nas revistas cor-de-rosa normalmente aparecem na televisão. E é só essa diferença que há entre "nós" e elas. E como aparecem na televisão despertam curiosidade e como despertam curiosidade dão entrevistas e essas entrevistas estão, muitas vezes, cheias de palavras vazias que, nem é preciso ir ao fundo, não dizem rigorosamente nada.
Apercebi-me há poucos dias que embora tenha uma só profissão divido-me em duas para desempenhá-la. Durante o dia vivo em tons cor-de-rosa, à noite e dias de folga vou à procura do cinzento ou, simplesmente, da realidade. E é nesta realidade que me apercebi que todos temos histórias para contar.
Já conheci a mulher que ia morrendo no parto, que não quis dar o nome do pai ao filho, que mentiu em tribunal, que se casou, que levou pontapés que a deixaram com marcas graves no corpo, que se se separou, que voltou a encontrar o amor e que agora está tão, tão feliz.
Já conheci o casal que se apaixonou quando ela tinha mais de 80 anos e ele perto de 90, que se olham como adolescentes, que gostam de dormir de mão dada e que passam horas a contar anedotas um ao outro.
Já conheci a mulher que declama poesia, que tem aulas de informática, que toca piano, que quer escrever novelas, que bebe um copo de uísque todos os dias, que tem mais de 70 anos.
Já conheci a mulher que esteve anos a tentar adoptar, que queria uma menina, mas que ficou com dois rapazes, que dormiu de mãos dadas com eles na primeira noite, que os ama como se sempre tivessem sido seus.
Já conheci o homem que tem três filhos, que não fala com dois deles, que se apaixonou por uma mulher, que passou a amar as seis filhas dessa mulher, que fala pouco, mas que tem inúmeras palavras de amor quando se exprime sobre as suas meninas.
Gosto de ouvir histórias. Acho que todos temos uma história. Quero ouvir ainda mais histórias.

terça-feira, 2 de março de 2010

Quem diria...

As coisas que se aprende na Loja do Cidadão, nos Restauradores, mais precisamente no Governo Civil de Lisboa: quando tiramos a fotografia para o passaporte temos que ter as orelhas à mostra. Porquê? Porque não há duas orelhas iguais e porque as orelhas ajudam a identificar muita boa gente que para aí anda. Quem diria...

segunda-feira, 1 de março de 2010

Já chega, tá?

Há uns tempos li uma reportagem onde alguém muito entendido na matéria dizia que se não existissem as catástrofes naturais o mundo não tinha espaço para toda a gente. Ora bem, entre tsunamis, terramotos, maremotos, dilúvios, tempestades, cheias, furacões e mais sei lá o quê julgo que já morreram pessoas suficientes para cabermos todos. Agora chega, tá? Um bocadinho de tréguas, por favor.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Velhice

Estou quase grisalha. Pelas minhas contas tenhos uns oito cabelos brancos, dois dos quais mesmo à frente.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Pensamento do dia

"Tudo o que se diz de desnecessário é estúpido, é um sinal destes tempos estúpidos em que falamos mais do que entendemos."

in "No teu Deserto", de Miguel Sousa Tavares

domingo, 14 de fevereiro de 2010

3 minutos e 33 segundos

Ontem de manhã vi o António cerca de um minuto e meio. À noite, depois de um dia para esquecer no jornal, cheguei a casa e estivemos juntos dois minutos e três segundos. Depois ele saiu para uma reportagem. É este o segredo para estarmos juntos há quase nove anos?!

sábado, 13 de fevereiro de 2010

12 de Fevereiro

A 12 de Fevereiro de 1809 nasceu Abraham Lincoln, 16.º presidente dos Estados Unidos da América.
A 12 de Fevereiro de 1870 as mulheres em Utah receberam o direito de voto, sendo este um dos primeiros estados ou territórios a conceder este direito às mulheres.
A 12 de Fevereiro de 1974 foi criada a Associação Portuguesa para a Defesa dos Consumidores.
A 12 de Fevereiro de 2005 casei-me com o homem que (ainda hoje) amo.
A 12 de Fevereiro de 2008 nasceu a Madalena, a minha segunda filha, a miúda que me roubou (e rouba) milhares de horas de sono, mas que eu amo desalmadamente.

Pensamento do dia

"Escrever é usar as palavras que se guardaram: se tu falares de mais, já não escreves, porque não te resta nada para dizer."

in "No teu deserto" de Miguel Sousa Tavares (sim, eu não daquelas pseudo intelectuais/ cultas/ armadas em espertas que diz que não lê MST. Leio e gosto)

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Tão querido...

Hoje, à hora de almoço, o senhor que me serviu uma feijoada deliciosa disse:
- Posso perguntar-lhe onde comprou uma coisa?
- Sim, claro!
- Onde é que comprou esses olhos maravilhosos?
- (...)

Crise dos 7 anos?

Eu já não "o" amo. Tenho a certeza que "ele" também já não me ama. Estamos juntos há seis anos, sete meses e 19 dias. Quase sete anos. Quase o tempo em que os especialistas dizem que é provável que haja uma crise. E está a haver. E acho que não há volta a dar. Mas nenhum de "nós" quer dar o primeiro passo. Eu posso viver sem "ele"? Em parte, posso e quero muito. "Ele" pode viver sem mim? De certeza absoluta e sem o mínimo de sofrimento. Estamos então à espera do quê? A ver quem enlouquece primeiro ou de quem baixa os braços primeiro? Os meus já estão bem baixos, desanimados, cambaleantes, sem forças para continuar. Já não "nos" amamos. A falta desse amor não me dói, dói-me ter que continuar esta relação de aparência. Podes dar o primeiro passo? Assim contrariavamos os especialistas e diziamos que era tudo fruto de uma crise de seis anos, sete meses e 19 dias. Dás o primeiro passo? Dás?

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Ai, o jornalismo...

"Quem sobrevive nesta profissão é quem tem prioridades, e não princípios."

Carlos Ruiz Zafon in "O Jogo do Anjo"

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

I love tia Maya

Não, a tia Maya não me ligou a dizer que se tinha enganado nas previsões para os capricornianos, mas ligou-me para me dizer algo que me fez sorrir. E muito.
Obrigada, tia Maya.

p.s. mas já agora não pode ver outra vez as cartas? de certeza que vai ser mau? é que já foi muito o ano passado...

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Pior ainda?

Há uns tempos tive que falar com a Maya por uma questão profissional. Ela não atendeu o telefonema à primeira. Quando me ligou de volta disse-me: "Desculpe não ter atendido, mas estava na SIC a fazer a previsão dos signos para 2010." E eu não resisti.

"Como vai ser o ano do Capricórnio, tia?"
"Mau!"
"Mau? Mas 2009 já foi mau, não podia vir agora um ano bom?"
"Pois, mas não vai ser. Mas o Capricórnio é forte e sabe sempre dar a volta às situações. Tem é que usar sempre a razão em vez do coração. E o Capricórnio também faz isso bem."

Ah, bom! O Capricórnio faz isso bem... O Capricórnio já está é fartinho de anos maus, tá tia?

(Por norma, nem ligo muito a signos e nem nunca mais tinha pensado nesta conversa informal com a tia Maya. Mas a verdade é que já passaram 27 dias de 2010 e coisas boa, coisas boas... nadinha!)

(Claro que os meus filhos serem lindos e cheios de saúde, eu ter saúde - tirando esta tosse parva - e marido e restante família estar toda bem é mutíssimo importante. Eu sei, não sou doida!)

domingo, 24 de janeiro de 2010

Mas também ando com isto na cabeça...

"Percebes o significado de termos pouco mais do que trinta anos e podermos mandar? Mandar nos outros?"

Não, não percebo...

Ando com esta música na cabeça...

Muda de Vida

António Variações

Muda de vida se tu não viveres satisfeito
Muda de vida, estás sempre a tempo de mudar
Muda de vida, não deves viver contrafeito
Muda de vida se há vida em ti a latejar

Ver-te sorrir eu nunca te vi
E a cantar, eu nunca te ouvi
Será de ti ou pensas que tens... que ser assim

Muda de vida se tu não viveres satisfeito
Muda de vida, estás sempre a tempo de mudar
Muda de vida, não deves viver contrafeito
Muda de vida se há vida em ti a latejar

Ver-te sorrir eu nunca te vi
E a cantar, eu nunca te ouvi
Será de ti ou pensas que tens... que ser assim

Olha que a vida não, não é nem deve ser
Como um castigo que tu terás que viver

Olha que a vida não, não é nem deve ser
Como um castigo que tu terás que viver

Muda de vida se tu não viveres satisfeito
Muda de vida, estás sempre a tempo de mudar
Muda de vida, não deves viver contrafeito
Muda de vida se há vida em ti a latejar

Muda de vida se tu não viveres satisfeito
Muda de vida, estás sempre a tempo de mudar
Muda de vida, não deves viver contrafeito
Muda de vida se há vida em ti a latejar

sábado, 2 de janeiro de 2010

Novos ricos

Os novos ricos que antes de serem ricos ou pseudo-ricos ou um pouco mais do que remediados são aqueles que antes do dinheiro a mais lhes ter caído na conta usavam roupas vulgares, diziam coisas vulgares e até eram companhias vulgares em almoços vulgares em restaurantes vulgares. Agora, fruto do dinheiro que têm a mais na conta, e como não foram habituados ou educados ou sabe-se lá o quê a ser mais do que uma vulgar pessoa um pouco mais do que remediada, usam roupas invulgares, de marcas invulgares, comem refeições invulgares em restaurantes ainda menos vulgares, mas como não são mais do que pobres novos ricos saltam à vista de todos tal é a histeria por estarem em sítios que os ricos frequentam desde o berço. Depois, quando se vêem a um passo de chegar a um novo ano pedem desejos tão vulgares como estadias em hoteis de cinco estrelas ou peças de roupa que no fundo nem gostam, mas que todos os ricos usam e por isso também eles têm que usar. Tão triste esta nova e cada vez mais comum forma de vida.