quarta-feira, 24 de junho de 2009

Para ti, meu crescido

Há quatro anos estava prestes a ser mãe pela primeira vez. A minha vida ainda não tinha dado uma cambalhota, mas estava quase, quase... Há quatro anos ainda não percebia o que era o amor incondicional de que a minha mãe tanto me falava. Há quatro anos não sabia o que era viver numa preocupação constante. Há quatro anos não sabia o que era esquecer um dia mau só porque alguém salta para os meus braços ou me oferece o sorriso mais doce do mundo. Há quatro anos, Tiago, ainda não te conhecia. Já te sentia dentro de mim, já tinhas um pé a empurrar-me a costela, já tinhas soluços dentro da minha barriga, já existias na minha vida, mas ainda não te conhecia.
Conheci-te a 28 de Junho de 2005. Eras pequenino. Muito mesmo. Tinhas um babygrow do Super-Homem (desculpa, não havia do Homem-Aranha!) e um gorro azul às risquinhas. Hoje, quase quatro anos depois, não me emociono a pensar nesse primeiro encontro, emociono-me sim a ver como estás crescido, como já queres ser independente, como falas tão correctamente, como mimas a Madalena, como me abraças, me beijas com tanto carinho...
Para ti, meu crescido, aqui vai a tua música preferida. (O André é um parolo, sim é, mas o puto gosta e ver um filho feliz vale um coração cheio!)

Adivinha O Quanto Gosto De Ti

"Já pensei dar-te uma flor, com um bilhete, mas nem sei o que escrever.
Sinto as pernas a tremer, quando sorris p'ra mim, quando deixo de te ver.
Vem jogar comigo um jogo, eu por ti e tu por mim.
Fecha os olhos e adivinha, quanto é que eu gosto de ti.

Gosto de ti, desde aqui até à lua.
Gosto de ti, desde a Lua até aqui.
Gosto de ti, simplesmente porque gosto.
E é tão bom viver assim.

Ando a ver se me decido, como te vou dizer, como hei-de te contar.
Até já fiz um avião, com um papel azul, mas voou da minha mão.
Vem jogar comigo um jogo, eu por ti e tu por mim.
Fecha os olhos e adivinha, quanto é que eu gosto de ti.

Gosto de ti, desde aqui até à lua.
Gosto de ti, desde a Lua até aqui.
Gosto de ti, simplesmente porque gosto.
E é tão bom viver assim.

Quantas vezes eu parei à tua porta.
Quantas vezes nem olhaste para mim.
Quantas vezes eu pedi que adivinhasses.
Quanto é que eu gosto de ti.


Gosto de ti, desde aqui até à lua.
Gosto de ti, desde a Lua até aqui.
Gosto de ti, simplesmente porque gosto.
E é tão bom viver assim."

1 comentário:

Filipe Pinto disse...

A B S O L U T A M E N T E
..M A R A V I L H O S O..

Não menos - nunca menos - do que uma tão bonita homenagem, ao lindo, gentil e doce amigo: Tiago!

("vá, agora vai-te esconder ali na cozinha"... ou a já célebre despedida: "uma noiti filiz")